sexta-feira, 2 de maio de 2008

Só o Amor Constrói

As férias que eu passava em Teresópolis eram fantásticas.Gostava de estar dentro da familia de Ana Lucia e o pai dela (Murilo), especialmente, me considerava uma filha. Muitas vezes me apresentou a amigos como "filha". Eu achava lindo, porque como eu já escrevi antes, ele era super afetivo. A mãe dela (Fanny) tinha o humor bastante variável. Tinha dias que me tratava muito bem, simpática, risonha e em outros nem olhava pra minha cara. Um dia eu vi no espelho do quarto dos pais de Ana Lucia a frase "só o amor constrói", escrita com batom. Eles brigavam muito e acredito que ela tinha ciúmes dele, afinal ele era um cara bonitão de olhos claros. Provavelmente a instabilidade emocional dela era derivada do relacionamento com o marido.Lembro-me de uma briga feia que terminou na calçada. Ela foi atrás dele falando alguma coisa e ele deu um empurrão bem no seio dela. Aquilo me marcou. Foi uma agressão séria. E eu acompanhei tantas coisas naquela familia! Coisas boas e ruins.Me lembro da gravidez de Fanny, da última filha. Ela vomitou todos os meses. Todos mesmo. E a criança nasceu muito antes da hora, lá em Teresópolis. E eu estava lá. Fui no hospital visitar. Era uma coisinha pequenininha (nasceu de 6 meses e meio) e teve que ficar na incubadora. A criança se chamava Cristiane.Apesar desse fato, eu e Ana Lucia continuávamos nos divertindo. Fazíamos campeonato de quem ficava mais tempo embaixo d'agua na piscina, jogávamos pingue pongue, andávamos de bicicleta e jogávamos buraco.
Eu estava com 13 anos quando aconteceram duas coisas: 1ª perdi o ano (2º ano ginasial) devido à meio ponto que o professor naõ quis me dar e 2ª Claudia me ensinou a fumar, só pra eu não contar pra Papai que ela fumava.




O Dedo de Deus

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